GEOGRAFIA




Zonas climáticas


Os raios solares não chegam a Terra em mesma intensidade. Por conta de seu formato e a inclinação em seu eixo, há lugares em nosso planeta que recebem menos calor que outros.

Por conta desta variação de temperatura, existe na Terra algumas zonas climáticas, originárias justamente da desigualdade da radiação solar dependendo da região do planeta. Em tese, quanto mais próximo dos polos, mais resfriada é a zona climática.
Fonte:http://www.geografiaopinativa.com.br



Ao total temos três regiões térmicas: tropical, temperada e glacial




As zonas climáticas são o que classifica o clima de cada região do planeta, entre elas estão:


Zona Glacial Ártica que está localizada ao norte do Círculo Polar Ártico, essa zona é caracterizada pelo frio;


Zona Temperada do Norte, esta zona está situada entre o Círculo Polar Ártico e o Trópico de Câncer, ela apresenta temperaturas amenas e as têm as quatro estações do ano bem definidas;
Zona Intertropical, essa zona está em toda área entre os Trópicos de Câncer e o de Capricórnio. A temperatura dessas regiões é bem elevada, devido à região é cortada pela linha do Equador;

Zona Temperada do Sul, essa região está localizada entre o Tópico de Capricórnio e o Círculo Polar Ártico, essa zona é conhecida pela temperatura desses ambientes serem agradáveis, não são extremamente quente nem muito frio;

E a Zona Glacial Antártica, já como indica o nome compreende as regiões do sul do Círculo Polar Antártico. Nessa região as temperaturas estão entre as mais baixas de todo o planeta.


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Zonas Climáticas da Terra

As zonas climáticas da Terra e regiões onde estão localizadas, principais características, temperaturas, umidade, chuva, clima das regiões


Zonas climáticas da Terra
Zonas climáticas da TerraIntrodução
O planeta Terra possui dez principais zonas climáticas. Elas possuem características próprias (temperatura, umidade, índice pluviométrico) que as diferem uma das outras.


Principais Zonas Climáticas do planeta Terra (climas):


Equatorial
Regiões: norte da América do Sul, América Central, região central da África e região central da Oceania.
Características: temperaturas elevadas, umidade elevada durante todo o ano, elevado índice de chuvas. Temperatura média anual de 27ºC. 
Tropical
Regiões: regiões central e nordeste do Brasil, extremo norte da América do Sul, regiões tropicais da África, norte da Austrália e sul da Índia.
Características: Invernos com umidade baixa  e verões chuvosos. Temperaturas elevadas e com baixa variação. Temperatura média anual de 25ºC.

Subtropical
Regiões: sul da América do Sul, sudeste dos Estados Unidos, norte da Índia, nordeste da Austrália e sudeste da China.
Características: Chuvas bem distribuídas durante o ano, verões com temperaturas elevadas e invernos com baixas temperaturas. Temperatura anual em torno de 19ºC.

Desértico
Regiões: Deserto do Saara (norte da África), Deserto de Atacama (costa oeste do Chile), Deserto da Arábia (região central da Península Arábica), Deserto de Gobi (norte da China) e Deserto da Austrália.
Características: baixíssimo índice pluviométrico. No inverno costuma fazer frio moderado e no verão calor. Temperatura média anual de 20ºC,  com grande amplitude térmica diária.

Mediterrâneo
Regiões: sul da Europa, sul do Chile, extremo noroeste da África e região da Califórnia nos Estados Unidos.
Características: verão seco e quente e temperaturas moderadas no inverno. Chuvas moderadas, principalmente no outono e inverno. Temperatura média anual de 18ºC. 

Semiárido
Regiões: região do sertão nordestino brasileiro, oeste dos estados Unidos, sul da África, centro-leste da Austrália e sul da Rússia.
Características: poucas chuvas durante o ano. Temperaturas de médias a elevadas durante o ano. Temperatura média anual de 24ºC.

Temperado
Regiões: regiões central e sudeste dos Estados Unidos, sudeste da Austrália, região central da Europa e leste da China.
Características: invernos frios e verões moderados. Umidade relativa do ar alta (em torno de 85% durante o ano). Índice pluviométrico anual de moderado a alto.

Frio de montanha
Regiões: regiões montanhosas do mundo. Exemplos: Cordilheira dos Andes, Himalaia, Montanhas Rochosas, Alpes e Cárpatos.
Características: temperatura baixas, umidade do ar elevada, presença de gelo em montanhas com mais de 2 mil metros de altitude. Chuvas moderadas e bem distribuídas durante o ano.

Polar
Regiões: Antártida, Groelândia, extremo norte do Canadá e Sibéria (extremo norte da Rússia).
Características: temperaturas baixíssimas durante o outono e inverno. Temperatura amena no verão. Baixo índice pluviométrico. Temperatura média anual de 0ºC.


Fonte: https://www.suapesquisa.com/clima/zonas_climaticas_terra.htm


Climas do Brasil

Clima



Clima brasileiro

Em virtude da extensão territorial do Brasil, o clima brasileiro possui grandes variações.
Principais climas do Brasil.
Principais climas do Brasil.
Em virtude da imensidão do território brasileiro (8 514 876 km²), são identificados diversos tipos de climas, sendo os principais: equatorial, tropical, tropical de altitude, tropical úmido, semiárido e subtropical.O Brasil tem 93% de seu território localizado no Hemisfério Sul, o restante (7%) encontra-se no Hemisfério Norte, isso significa que o território está na zona intertropical do planeta, com exceção da região Sul.
O clima equatorial é identificado em quase todos os estados da região Norte, além de parte do Mato Grosso e Maranhão. Essa característica climática caracteriza-se pela elevada temperatura, grande umidade e baixa amplitude térmica, variando entre 24°C e 26°C ao ano. A quantidade de chuvas é abundante, com índices pluviométricos superiores a 2.000 mm, praticamente não são percebidos períodos de estiagem. A floresta Amazônica sofre influência desse clima.
O clima tropical influencia grande parte do centro do país, especialmente os estados do Centro-Oeste, incluindo ainda partes do Maranhão, Piauí, Ceará, Bahia e Minas Gerais. Em geral, as temperaturas são elevadas em boa parte do ano, com média de 24°C, e a amplitude térmica oscila entre 5°C e 6°C ao ano. A quantidade de chuvas gira em torno de 1 500 mm ao ano, com duas estações bem definidas: uma seca (maio a setembro) e outra chuvosa (outubro a abril).
O clima tropical de altitude apresenta-se em regiões serranas e de planaltos, especialmente na região Sudeste. Nesses locais há baixa amplitude térmica, a temperatura média oscila entre 17°C e 22°C, e a quantidade chuvas é de 1.500 mm ao ano.
O clima tropical úmido ocorre, principalmente, no litoral oriental e sul do Brasil, sendo caracterizado pela alta temperatura e o elevado teor de umidade. As temperaturas médias anuais giram em torno de 25°C e os índices pluviométricos entre 1250 mm e 2.000mm.
O clima semiárido é típico da região Nordeste, especialmente no interior, lugar conhecido como polígono da seca, em razão da escassez de chuva. Apresenta temperaturas elevadas o ano todo, a média anual varia entre 26°C e 28°C. As chuvas são escassas, com uma média anual inferior a 750 mm, além disso, são mal distribuídas.
O clima subtropical ocorre unicamente na região Sul, essa característica climática distingue-se totalmente do restante do Brasil. As médias anuais de temperatura giram em torno de 18°C, com alta amplitude térmica. As chuvas são bem distribuídas, os índices pluviométricos superam os 1.250 mm ao ano.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola




Conceito de TEMPO ATMOSFÉRICO


Se refere a determinadas condições de temperatura, chuva e ventos que ocorrem em um curto período, como um dia, uma semana ou um mês.


Conceito de CLIMA


É a forma como os diferentes tipos de tempo ocorrem em um lugar. Para identificar o clima de um município , estado, região ou país, é necessária a observação do tempo atmosférico durante um longo período. 

Fonte: Projeto Prosa - Geografia - 5º ano 

Partes de um rio

Conhecer as partes de um rio ajuda-nos a analisar a dinâmica dos cursos d'água de maneira mais profunda e completa.

Conhecer as partes de um rio é importante para analisar qualquer rede ou bacia hidrográfica

Conhecer as partes de um rio é importante para analisar qualquer rede ou bacia hidrográfica

Os rios são de grande importância para a organização do espaço geográfico. Podem ser usados para a irrigação, geração de energia elétrica, via de transporte e abastecimento de residências e empresas. Além disso, a pesca constitui uma importante atividade econômica e fonte de alimento para diversas famílias. Por essa razão, é indispensável conhecer melhor esses cursos d'água.Rio é um curso de água natural que corre de uma parte mais elevada para uma mais baixa e que deságua em outro rio, no mar ou em um lago. No Brasil, há uma grande variedade de denominações para os cursos d'água: rio, riacho, ribeirão, córrego etc.
Partes de um rio
  • Nascente: é o local onde a água subterrânea atinge a superfície, dando origem a um curso d’água. O ponto onde a água aflora é também chamado de olho d’água, mina, fonte, bica ou manancial;
  • Leito: é o espaço ocupado pelas águas, isto é, é o caminho que o rio percorre;
  • Margem: é o local onde a água se encontra com a terra. Costuma-se utilizar esse termo em referência à beira da água de um rio ou de um lago quando se encontra com a terra;
  • Afluente: é o curso d’água que deságua em um rio principal ou em um lago. São os afluentes que alimentam o rio principal;
  • Subafluente: é o rio que deságua no rio afluente;
  • Confluência: é o ponto de junção entre dois fluxos d'água, que se reúnem para formar um novo rio;
  • Foz ou embocadura: é o local onde uma corrente de água, como um rio, deságua. Sendo assim, um rio pode ter como foz outro rio, um grande lago, uma lagoa, um mar ou o oceano;
Texto adaptado.

Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/partes-um-rio.htm

Relevo Brasileiro





Pico da Neblina: ponto mais alto do Brasil
Pico da Neblina: ponto mais alto do Brasil

Introdução 

O território brasileiro pode ser dividido em grandes unidades e classificado a partir de diversos critérios. Uma das primeiras classificações do relevo brasileiro identificou oito unidades e foi elaborada na década de 1940 pelo geógrafo Aroldo de Azevedo. No ano de 1958,  essa classificação tradicional foi substituída pela tipologia do geógrafo Aziz Ab´Sáber, que acrescentou duas novas unidades de relevo.

Classificações de relevo 

Uma das classificações mais atuais é do ano de 1995, de autoria do geógrafo e pesquisador Jurandyr Ross, do Departamento de Geografia da USP (Universidade de São Paulo). Seu estudo fundamenta-se no grande projeto Radambrasil, um levantamento feito entre os anos de 1970 e 1985. O Radambrasil tirou diversas fotos da superfície do território brasileiro, através de um sofisticado radar acoplado em um avião. Jurandyr Ross estabelece 28 unidades de relevo, que podem ser divididas em planaltos, planícies e depressões.

Características do relevo brasileiro 

O relevo do Brasil tem formação muito antiga e resulta principalmente de atividades internas do planeta Terra e de vários ciclos climáticos. A erosão, por exemplo, foi provocada pela mudança constante de climas úmido, quente, semiárido e árido. Outros fenômenos da natureza (ventos e chuvas) também contribuíram no processo de erosão.

O relevo brasileiro apresenta-se em: 

Planaltos
 –  superfícies com elevação e aplainadas, marcadas por escarpas onde o processo de desgaste é superior ao de acúmulo de sedimentos.

Planícies –  superfícies relativamente planas, onde o processo de deposição de sedimentos é superior ao de desgaste.

Depressão Absoluta - região que fica abaixo do nível do mar. 

Depressão Relativa
 – fica acima do nível do mar. A periférica paulista, por exemplo, é uma depressão relativa.

Montanhas –  elevações naturais do relevo, podendo ter várias origens, como falhas ou dobras.


Pontos Culminantes do Brasil (fonte: IBGE - 2015)

- Pico da Neblina: 2.995,30 metros (Serra do Imeri, Amazonas)

- Pico 31 de Março: 2.974,18 metros (Serra do Imeri, Amazonas)

- Pico da Bandeira: 2.891,32 metros (Serra do Caparaó, Minas Gerais/Espírito Santo).

- Pico Pedra da Mina: 2.798,06 metros (Serra da Mantiqueira, Minas Gerais/São Paulo).

- Pico das Agulhas Negras: 2.790,94 metros (Serra da Mantiqueira, Minas Gerais/Rio de Janeiro).

- Pico do Cristal: 2.769,05 metros (Serra do Caparaó, Minas Gerais).

- Monte Roraima: 2.734,05 metros (Serra de Pacaraima, na fronteira entre o Brasil, Guiana e Venezuela).

Mapa do Brasil Físico (Relevo)

(Clique no mapa para ampliar)
Relevo brasileiro



















Fonte:https://www.suapesquisa.com/relevo/ 



Relevo Brasileiro


Relevo Brasileiro
Classificação do relevo brasileiro
Por Amanda Gonçalves Ribeiro

O relevo é a forma da superfície terrestre, que apresenta variação de nível de um local para outro. Os elementos que modelam o relevo são oriundos de forças internas (terremotos e vulcanismo) e externas (ventos, chuvas, geleiras, etc.).

O território brasileiro apresenta diferentes formas de relevo. Existem várias classificações do relevo nacional, no entanto, a mais aceita divide o relevo do Brasil em planalto, planície e depressão.

Planalto: são terrenos elevados, com altitudes acima de 300 metros. Esse tipo de relevo pode ser encontrado em diferentes partes do país, sendo caracterizado pela formação de chapadas e de extensas superfícies planas. 


Um exemplo dessa forma de relevo é o Planalto Central no Brasil, que inclui os estados do Centro-Oeste, além de Minas Gerais e Tocantins.

O ponto mais elevado do Brasil é o Pico da Neblina, com 2.993,78 metros acima do nível do mar.
Pico da Neblina, o ponto mais elevado do Brasil
Planície: é uma forma de relevo recente, sendo caracterizado por superfícies extremamente planas, com altitudes entre 0 e 100 metros. Essas áreas, em razão da baixa altitude, estão sujeitas a inundações.

O Pantanal é a maior planície inundável do mundo
Essas formações são encontradas nas regiões litorâneas ou próximas de rios e lagos, como, por exemplo, nas margens do Rio Amazonas. O Pantanal, localizado nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além de Bolívia e Paraguai, é a maior planície inundável do planeta.

Depressão: caracteriza-se por terrenos relativamente inclinados cuja altitude varia de 100 a 500 metros. A erosão é o principal fenômeno responsável pela formação desse tipo de relevo.

Um exemplo de depressão no Brasil é a borda leste da bacia hidrográfica do Paraná.
Fonte: https://escolakids.uol.com.br/relevo-brasileiro.htm









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