HISTÓRIA




HISTÓRIA - 2020



  • Identificar o objeto de estudo da História e métodos utilizados na elaboração deste conhecimento.

  • Identificar aspectos da evolução da humanidade através do estudo da Pré-História e de alguns Povos da Antiguidade.





MITOS E MITOLOGIA


Estamos estudando sobre a criação de histórias que buscavam  explicar fenômenos naturais. Elas eram criadas por diferentes povos da antiguidade e uma das características comuns entre essas histórias é que em sua maioria utilizavam elementos e personagens fantásticos.

Assista aos vídeos abaixo sobre a criação de mitos de povos originários brasileiros.

















2019


CIVILIZAÇÃO ROMANA



ORIGEM E LOCALIZAÇÃO

A Antiguidade Clássica refere-se a um período da História da Europa que ocorre aproximadamente do século VIII a.C., quando surge a poesia grega de Homero, até a queda do Império romano do ocidente no século V d.C., mais precisamente no ano 476.
O que diferencia esta época de outras anteriores ou posteriores são os fatores culturais das civilizações mais marcantes, a Roma e a Grécia antigas.
Roma foi o último grande império do mundo antigo. Com exércitos poderosos dominou terras que antes pertenciam a gregos, egípcios, mesopotâmios, persas e muitos outros povos.
Com quase 1 milhão de habitantes, Roma transformou-se na maior cidade da Antiguidade. Para lá se dirigiam pessoas dos lugares mais distantes, levando suas culturas.
O poder do império construído pelos romanos era tão grande que acabou se tornando uma referência para todo o mundo ocidental, mesmo séculos depois de ter chegado ao seu final.

Origem de Roma: explicação mitológica

Os romanos explicavam a origem de sua cidade através do mito de Rômulo e Remo. Segundo a mitologia romana, os gêmeos foram jogados no rio Tibre, na Itália. Resgatados por uma loba, que os amamentou, foram criados posteriormente por um casal de pastores. Adultos, retornam a cidade natal de Alba Longa e ganham terras para fundar uma nova cidade que seria Roma.
           

Origem de Roma: explicação histórica

De  acordo com os historiadores, a fundação de Roma resulta da mistura de três povos que foram habitar a região da península itálica: gregos, etruscos e italiotas.
Desenvolveram na região uma economia baseada na agricultura e nas atividades pastoris. A sociedade, nesta época, era formada por patrícios (nobres proprietários de terras) e plebeus (comerciantes, artesãos e pequenos proprietários). O sistema político era a monarquia, já que a cidade era governada por um rei de origem patrícia.
A religião neste período era politeísta, adotando deuses semelhantes aos dos gregos, porém com nomes diferentes. Nas artes destacava-se a pintura de afrescos, murais decorativos e esculturas com influências gregas.

Localização

Roma é capital da Itália, país europeu localizado em uma das penínsulas do Mar Mediterrâneo. Trata-se da Península Itálica, situada na cordilheira dos Alpes e banhada pelos mares Adriático, Tirreno e Jônico.
Após as vitórias contra Cartago nas Guerras Púnicas (264-146 a.C.), houve uma grande expansão romana na região do Mar Mediterrâneo e no continente europeu, fazendo com que Roma criasse o maior império que havia existido em toda a Antiguidade. Em cinco séculos, Roma havia estendido seus domínios na Europa, no norte da África e na Ásia.
Entretanto, a expansão romana gerou mudanças internas na organização da sociedade. Antes da intensificação da expansão territorial, boa parte do trabalho agrícola em Roma era realizada por homens livres, camponeses em sua maioria. Mas como o processo expansionista necessitava de um exército cada vez maior, os soldados eram recrutados entre os camponeses, deixando as terras com pouca mão de obra para trabalhá-la.
Por outro lado, as conquistas de novos territórios resultavam na escravização dos povos que habitavam esses locais. Os escravos eram usados principalmente em trabalhos agrícolas e nas minas, mas também em atividades nas cidades, como artesanato e comércio.
Essas conquistas resultavam ainda no aumento da quantidade de terras que pertenciam aos latifundiários, que precisavam de um número cada vez maior de escravos para nelas trabalhar, pois além do aumento de suas dimensões, o número de pessoas livres disponível para o trabalho diminuía, já que eram recrutadas para o exército.
Com esse processo, o escravismo romano tornou-se a base de sustentação da sociedade que havia se originado na Península Itálica. Os escravos eram usados principalmente nos trabalhos das minas e na agricultura, mas também havia escravos que conseguiam grande prestígio entre os patrícios (a classe dominante em Roma), trabalhando como médicos ou arquitetos, por exemplo.
Apesar de haver pessoas livres trabalhando nos campos dos territórios romanos, grande parte da população dirigia-se às cidades, principalmente depois da participação nas guerras. Durante as campanhas militares, os pequenos proprietários perdiam suas terras para os latifundiários, resultando no aumento do número de habitantes nas áreas urbanas. Nas cidades, as condições de vida eram péssimas para a imensa maioria das pessoas, já que viviam amontoadas nos bairros pobres, sem condições de higiene e de saúde, gerando epidemias e violência.
A vida dos escravos nas minas e nos campos também não era das melhores, longas jornadas de trabalho, castigos físicos e outras punições eram práticas constantes. Porém, em alguns momentos, os escravos rebelaram-se contra essa situação. Uma das rebeliões ocorreu na Sicília, uma ilha ao sul da Península Itálica. Entre 136 e 132 a.C., os escravos rebelaram-se, tomaram uma cidade e proclamaram como seu rei um escravo de nome Euno, mas foram derrotados por tropas do exército romano.
Estátua de Espártaco, líder da rebelião de escravos que levou seu nome





GRÉCIA ANTIGA




Há mais de quatro mil anos, uma região excessivamente acidentada da Península Balcânica passou a abrigar vários povos de descendência indo-europeia. Aqueus, eólios e jônios foram as primeiras populações a formarem cidades autônomas que viviam do desenvolvimento da economia agrícola e do comércio marítimo com as várias outras regiões do Mar Mediterrâneo.
Mal sabiam estes povos que eles seriam os responsáveis pelo desenvolvimento da civilização grega. Ao longo de sua trajetória, os gregos (também chamados de helenos) elaboraram práticas políticas, conceitos estéticos e outros preceitos que ainda se encontram vivos no interior das sociedades ocidentais contemporâneas. Para entendermos esse rico legado, estabelecemos uma divisão fundamental do passado desse importante povo.


A Grécia Antiga compreende várias cidades próximas ao Mar Mediterrâneo que possuíam administração própria e independentes, porém compartilhavam dos mesmos costumes e cultura, incluindo a religião politeísta.

Foi na Ilha de Creta por volta do ano 3000 a.C., que surgiu a primeira civilização na região da Grécia. A civilização cretense esteve estreitamente ligada à vida marítima, além de ser um ponto de encontro entre os povos da Grécia Continental e aqueles que ocupavam a Região do Mesopotâmia e do Egito.

Toda essa diversidade de contatos favoreceu o desenvolvimento de uma cultura muito rica que valorizava a beleza e as expressões artísticas.
A civilização cretense também é chamada de civilização minoica, pelo fato de os reis serem chamados de minos. Politicamente caracterizavam-se como uma monarquia que, aliada à classe dos comerciantes, exercia poder sobre todo o Mar Egeu.

CIDADES NA GRÉCIA ANTIGA
A pólis era composta por:
  • uma região urbana, onde ficava a ágora: praça central que servia para reuniões públicas;
  • o templo e o mercado, onde eram realizadas as trocas
  • área rural: formada pelo campos vizinhos à cidade, cultivados por camponeses livres e por escravos.
O poder era exercido pelos donos das terras. Cada cidade-Estado grega era um centro politico, social e religioso autônomo, com uma classe dominante, deuses e um sistema de vida próprios.
A desagregação do sistema fundamentado na solidariedade dos genos e o surgimento das cidades-Estado ocasionaram uma crise social, com reflexo no campo e nas cidades, e que ameaçava o poder das oligarquias dominantes.
Nas cidades, o principal problema foi o crescimento do número de pessoas que não eram proprietárias de terras, mas que haviam enriquecido com as atividades comerciais e que reclamavam participação política, ameaçando o poder das oligarquias.
No campo, o endividamento dos pequenos proprietários rurais provocava a escravização dos devedores (escravos por dívida) e a incorporação dos pequenos lotes às grandes propriedades concentrando ainda mais terras nas mãos dos grandes proprietários.
Os camponeses que perdiam suas terras entravam em luta pela divisão das terras existentes, colocando em risco as propriedades da aristocracia.

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Oração ao Nilo



[...]
Salve, tu, Nilo! 
Que te manifestas nesta terra
E vens dar vida ao Egito!
Misteriosa é a tua saída das trevas
Neste dia em que é celebrada!
Ao irrigar os prados criados por Rá,
Tu fazes viver todo o gado, 
Tu - inesgotável – que dás de beber à Terra!
Senhor dos peixes, durante a inundação,
Nenhum pássaro pousa nas colheitas.
Tu crias o trigo, fazes nascer o grão, 
Garantindo a prosperidade aos templos.
Para-se a tua tarefa e o teu trabalho, 
Tudo o que existe cai em inquietação.
Fonte: Extraído de livros sagrados e literatura primitiva oriental, Tomo II. In: Coletânea de documentos históricos para o 1º grau. São Paulo
Imagem: www.google.com.br

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Localização geográfica e temporal da civilização egípcia




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A Civilização Egípcia foi uma das mais importantes civilizações que se desenvolveram na região do Crescente Fértil.
Instalada no extremo nordeste da África, numa região caracterizada pela existência de desertos e pela vasta planície do rio Nilo.
A Civilização Egípcia formou-se a partir da mistura de diversos povos, entre eles, os hamíticos, os semitas e os núbios, que surgiram no Período Paleolítico.
Os primeiros núcleos populacionais só começaram a se formar durante o Período Neolítico, onde as comunidades passaram a se dedicar mais à agricultura do que a caça ou a pesca.
Por volta de 4000 a.C., os antigos núcleos deram lugar a pequenas unidades políticas, os nomos, governados por nomarcas, que se reuniram em dois reinos, um do Baixo Egito, ao norte e outro do Alto Egito, ao sul.
Por volta de 3200 a.C., Menés, o governante do Alto Nilo, unificou os dois reinos e tornou-se o primeiro faraó, dando origem ao período dinástico, que pode ser dividido em três momentos distintos: Antigo Império, Médio Império e Novo Império.
Antigo Império (3200 – 2300 a.C.) – época em que foi concluída a unificação do Egito. A capital egípcia passou a ser Tínis e depois transferida para Mênfis, na Região do Cairo (capital atual do Egito).
O faraó, considerado uma divindade, governava com poder absoluto. Entre 2700 e 2600 a.C., foram construídas as pirâmides de Guizé, atribuídas aos faraós Quéopes, Quéfren e Miquerinos.
Fonte: www.suapesquisa.com.br
A importância do Rio Nilo para o desenvolvimento do Egito Antigo
A região onde se localiza o Egito Antigo é formada por um deserto (Saara) e, portanto, o rio Nilo teve enorme importância para os egípcios. O rio Nilo era tão importante, mas tão importante para os Egito que se pode dizer que o Egito era o Nilo: tudo se desenvolvia às margens do rio e em função dele.
O rio era utilizado para transporte de mercadorias e pessoas (por meio de barcos). As águas do rio Nilo eram usadas para beber, pescar e fertilizar as margens do rio.
Lembre-se que o Egito se localiza num deserto e o solo é pobre! Mas, nas épocas das cheias, as águas do Nilo vinham carregadas de nutrientes do centro da África. Esses nutrientes, com as cheias, favoreciam a agricultura egípcia.













O rio Nilo nasce no centro da África.
O rio Nilo nasce no centro da África.

Durante muito tempo, o rio Nilo foi considerado o rio de maior extensão do mundo, com 6.550 km.
A foto de satélite abaixo dá uma ideia de como o Nilo traz a fertilidade no meio do deserto: enquanto tudo está seco e arenoso, às margens do Nilo tudo é verde e saudável.
Nile_River_and_delta_from_orbit

Fonte:https://amigopai.wordpress.com/2015/06/06/egito-antigo-importancia-do-rio-nilo/



Como era composta a sociedade egípcia


sociedade egípcia é caracterizada por ser completamente hierárquica, onde a possibilidade da mobilidade social é quase nula. Cada “classe social” possuía suas funções perante o estado, sendo quem tinha menos poder deveria obedecer quem estava acima.

No topo da sociedade estava o Faraó, que era o governador máximo do estado e era considerado e adorado como uma divindade na terra. Seu poder era completamente centralizado, e exercia função politica e religiosa.

Logo a baixo dele estavam os sacerdotes, que eram responsáveis por rituais, festas, todas, é claro, ligadas as atividades religiosas. Tinha como função também administrar todos os bens que eram oferecidos aos deuses, assim, acabavam acumulando uma grande quantidade de bens materiais.

A terceira classe era destinada aos nobres. Dentre eles chefes militares, que eram responsáveis pela segurança do território egipcio. Os escribas, que eram responsáveis pela escrita egípcia, registrando a vida do faraó e alguns acontecimento no estado, sendo responsáveis também por registrar impostos cobrados (por serem alfabetizados, eram remunerados, não com dinheiro pois nesse periodo não existia um padrão monetário, mas com produtos). Outra classe de grande importancia é a dos comerciantes que a partir deles desenvolveram-se uma economia baseada também no comércio e na circulação de riquezas entre seu povo e as civilizações vizinhas.

Agora em relação a porção pouco privilegiada da socidade egipcia temos os soldados, os camponeses, e os artesãos.

Os soldados viviam de produtos recebidos por serviços prestados. Os camponeses trabalhavam presos a terra do estado e recebiam pouco por essa função. E os artesãos tinham um vida muito simples, trabalhando em construções e oficinas.

Já na base da “pirâmide social” estavam os escravos, que geralmente eram povos dominados nas conquistas do estado egipcio, conhecido também como “prisioneiros de guerra”. Trabalhavam demais e não recebiam salário, ganhavam algumas roupas e alimentos para a sua subsistência. Eram desprezados pela sociedade e não possuiam direitos.

É legal citar também o papel da mulher nessa sociedade. Por incrível que pareça as mulheres tinham certos direitos como o de possuir e vender imóveis, fazer contratos, casar e divorciar, receber herança, e prosseguir litígios em tribunal. Em caso de divorcio, os maridos tinham a obrigação financeira para com as esposas e com as crianças que tiveram no casamento. E emcaso de falecimento do marido as mulheres assumiam a chefia militar, e se por algum acaso esse marido fosse faraó do Egito, as mulheres poderiam também assumir o cargo de chefe de estado, assim como aconteceu Hatshepsut e Cleópatra, que chegaram a se tornar Faraós.

Fonte:https://www.infoescola.com/historia/sociedade-do-egito-antigo/


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Os egípcios: religião e cultura

Os egípcios também eram politeístas, isto é, acreditavam em vários deuses. Entre os mais conhecidos estavam: Amon-Rá, criador do Universo e de todos os deuses; Osíris, deus da vida após a morte e juiz dos mortos; Ísis, irmã e esposa de Osíris, e Hórus, o filho deles. Seus deuses eram representados com forma humana, como Osíris, com forma animal, como  Ammit, ou com forma humana e animal, como Hórus.

Hórus



Ísis




Pirâmides, os túmulos dos faraós


Os egípcios eram muito religiosos. Desde o mais humilde camponês até o poderoso faraó, todos acreditavam na existência de uma vida após a morte. Por isso, vários faraós empenharam-se na construção de seus imensos túmulos, as pirâmides.

Os faraós construíram para si e suas famílias túmulos magníficos, como, por exemplo, as pirâmides de Quéops, Quéfren e Miquerinos, edificadas por faraós  que tinham esses nomes e eram parentes entre si.

Para o faraó, mandar erguer uma pirâmide era uma forma de garantir sua "casa da eternidade", local onde esperava continuar desfrutando dos prazeres terrenos.

Atualmente, os milhares de turistas que viajam para o Egito todos os anos quase sempre começam a visita à terra dos faraós por Cairo, capital do país. Lá se encontra o conjunto arquitetônico de Gisé, composto pela esfinge e pelas pirâmides de Gisé, uma das sete maravilhas do mundo antigo.





Os Egípcios e a vida após a morte

Os egípcios acreditavam na vida após a morte e que toda pessoa, ao morrer, era julgada no Tribunal de Osíris.






Em caso de absolvição, a alma podia reocupar o corpo ao qual pertencera. Mas para isso, diziam os egípcios, era necessário que o corpo estivesse em condições de recebê-la. Isso explica por que os egípcios desenvolveram técnicas de mumificação.

A múmia era colocada num sarcófago e conduzida até o túmulo. Lá, costumava-se deixar vários objetos, como joias, armas, alimentos, que, posteriormente, segundo acreditavam os egípcios, teriam grande utilidade para o morto.

A riqueza e a variedade dos objetos dependiam das condições de cada um. No túmulo do faraó Tutancâmon, por exemplo, havia um aposento repleto de objetos de luxo, muitos deles feitos de ouro: cadeiras, armas, barcos, armários, poltronas, bastões, colares, estátuas, aparelhos de mesa, objetos pessoais, etc. Sua mobília era composta de mais de 5 mil objetos!

Observação: mumificação - tratamento por meio do qual se evitava a decomposição do cadáver, transformando-o em múmia.




Máscara funerária Tutancâmon





Atividades econômicas no Antigo Egito


A economia no Antigo Egito era baseada na agricultura. O rio Nilo, com suas cheias, era uma dádiva dos deuses para os egípcios. As terras cultivadas pertenciam ao Faraó, considerado pelo seu povo rei, Deus e senhor absoluto, mas eram controladas pelos sacerdotes, escribas e chefes militares que administravam os trabalhadores livres e os escravos que ali cultivavam a terra.

Uma das características da economia egípcia era o poder centralizador do Estado na figura do Faraó. A pedido do Imperador, os artesãos eram requisitados para a construção de templos e para a fabricação de armas para o exército. Com isso o comércio externo tornou-se possessão do Estado, pois só ele dispunha de material em demasia para a exportação.

Era comum o cultivo do linho, do algodão, da vinha, dos cereais e da oliveira. Os animais mais utilizados nesse período foram o boi e o asno, mas existia a criação de carneiros, cabras e gansos. O uso do cavalo só ocorreu no nono império, e o camelo, animal símbolo da civilização egípcia, só foi utilizado na época de Ptolomeu. Apesar de a agricultura ser a principal base econômica, já existiam em pequena quantidade indústrias de cerâmicas, de mineração e têxteis.

Os povos egípcios comercializavam através do Mediterrâneo, ao que tudo indica, foram os precursores. A matéria-prima para a construção dos barcos vinha da Fenícia e o pagamento era baseado na troca de objetos de arte e metais preciosos. O Egito também mantinha relações comerciais com a Arábia e a Índia.

Os gregos forneciam plantas que serviriam como uma das matérias primas utilizadas no processo de mumificação. Através de uma feitoria concedida na margem esquerda do Delta, os estabelecimentos comerciais que ali existiam efetuavam trocas, como o vinho, o azeite, a cerâmica e alguns produtos metalúrgicos pelo trigo que faltava em suas cidades de origem. As pequenas operações comerciais internas eram feitas por troca direta, não existiam moedas, porém circulavam objetos de cobre e de ouro com peso estável.


Fonte:https://www.historiadomundo.com.br/idade-antiga/a-economia-no-antigo-egito.htm

A base da economia egípcia era a agricultura

A base da economia no Antigo Egito era a agricultura


Arte e arquitetura

Arte Egípcia sempre manteve uma estreita ligação com a religiosidade. Toda forma artística ali desenvolvida foi em função dos deuses e à serviço dos faraós. Desta forma, esculturas, pinturas, monumentos e arquitetura, de certa forma estavam relacionados às suas crenças religiosas.


Arte Egípcia compõe –se de tudo que foi criado por esta civilização ao longo dos anos e que represente significativa expressão artística deste povo.
Constitui um rico legado de obras que surpreende a humanidade. Destacaram-se especialmente na arquitetura, que sobressaiu-se como sua arte principal. A pintura e escultura, mostraram-se também notáveis, porém não suplantaram a arquitetura.

Arte Egípcia: Pintura

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A pintura egípcia guarda uma interessante característica. Eles tinham um jeito especial e único de retratar a figura humana. O rosto sempre de perfil, os olhos e o tronco de frente e pernas e pés de perfil. Durante milênios conservaram a mesma técnica e a mesma forma expressiva.
Textos em escrita hieróglifo acompanham as gravuras. Utilizavam como matéria-prima pós minerais e substâncias orgânicas obtidas na natureza. As pinturas, em sua maioria, eram feitas tendo por base a religião e demonstravam a crença nos deuses e a vida após a morte. Retratavam também o cotidiano dos faraós.

Esculturas Egípcias

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Muitas de suas estátuas eram criadas para representação religiosa. Criavam imagens simbolizando seus deuses e deusas. Por isto, eram encaradas menos como obras artísticas e mais como divindades.
Era com sentimentos religiosos que eles admiravam suas esculturas sagradas.
Era comum esculpirem figuras em ouro, para serem postas nas tumbas de faraós. Era um povo que conhecia bem as técnicas para desenvolver o trabalho artístico utilizando este metal precioso.
Também usavam o ouro para a criação de máscaras que cobriam a face dos mortos. Estas máscaras mortuárias eram colocadas no rosto da pessoa mumificada como proteção.
Na escultura ao lado, Nefertiti.

Arte Egípcia – Arquitetura

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A arquitetura é a arte nacional no Egito. É composta por obras que impressionam o mundo, por sua majestosa imponência. Suas pirâmides, seus templos e palácios são alvo da atenção mundial. As pirâmides eram construídas com blocos de pedra, transportadas por escravos. Demonstravam o poder do faraó.
É impressionante como estas obras arquitetônicas sobrevivem até hoje. Muitos historiadores sugerem que os egípcios eram auxiliados pela Matemática, ciência que conheciam e dominavam. Assim, planejavam a construção destas obras de arte, depois de se debruçarem sobre fórmulas, que resultavam de intensos estudos matemáticos e geométricos.
Calculavam até mesmo o corte perfeito dos blocos de pedra, para que se encaixassem perfeitamente. Os lados de cada bloco eram calculados, desenhados e construídos simetricamente. Conforme alguns estudiosos este é um dos motivos pelo qual estão preservadas até hoje.
As pirâmides eram construídas com um objetivo, o de perpetuarem a morada dos faraós. Elas eram, portanto, sua segunda casa. Em seu interior eram postos todos os bens pertencentes a estes reis. Ouro, prata, preciosidades, joias, para que eles pudessem usufruir de tudo quando voltassem à vida. A crença na ressurreição após a morte sustentava este costume.
Além disso, nas paredes eram registrados em hieróglifos os feitos daquele faraó, para que os deuses tomassem conhecimento de sua vida e suas realizações

Do Egito Para O Mundo

Entre as obras mais famosas desta civilização estão as Pirâmides de Gizé e A famosa Esfinge.
A construída por Queóps. É a mais admirada do mundo.
A Pirâmide de Quéfren –  menor que a de Queóps. Fica situada ao lado desta.
A Pirâmide de Miquerinos– A mais bela de todas.
Esfinge de Gizé – Uma imensa cara humana em um corpo de leão. Com 20 metros de altura e 57 de comprimento. Maravilhoso exemplo de arte talhada na rocha.
A Arte Egípcia até hoje possui detalhes inexplicáveis, especialmente as pirâmides. Muito se discute sobre como foram construídas. São obras de arte sem igual, são o legado do Egito para o mundo.

Fonte: https://www.historiadaarteweb.com/idade-antiga/arte-egipcia/

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